Procurar no site


Farinha da casca do maracujá - Pó 150g

 

  • Farinha Casca de Maracujá em Pó: 100g, 150g

 

ANTECEDENTES

A família Passifl oraceae possui aproximadamente 16 gêneros e 650 espécies, sendo o gênero Passifl ora considerado o mais importante, com cerca de 400 espécies. Essas plantas crescem essencialmente nas regiões tropicais, mas também estão presentes nas áreas subtropicais e temperadas do mundo.

Várias espécies desse gênero, conhecidas vulgarmente como maracujá, têm amplo uso na medicina popular, sendo suas partes aéreas utilizadas tradicionalmente na Europa e na América no tratamento da ansiedade, insônia e irritabilidade.

 

CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES

A fibra alimentar constitui numa associação complexa de diferentes polissacarídeos de plantas, resistentes a hidrólise (causada pelas enzimas secretadas pelo trato digestório dos seres humanos) e são classificadas em fibras solúveis (pectinas, gomas e mucilagens) e insolúveis (celulose, hemicelulose e lignina) de acordo com a solubilidade de seus componentes em água.

            Estudos têm evidenciado as propriedades funcionais da casca do maracujá, especialmente àquelas relacionadas ao teor e o tipo de fibra. Essas características e propriedades funcionais fazem com que a casca de maracujá não seja mais considerada um resíduo industrial, uma vez que pode ser utilizada na elaboração de novos produtos.

 

INDICAÇÕES TERAPEUTICAS E MEDICINAIS

Um estudo científico da farinha da casca do maracujá, realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro, constatou que ela possui alto teor de pectina, um tipo de fibra solúvel totalmente degradável no organismo, que pode ajudar a diminuir a taxa de glicose e colesterol no sangue. Para avaliar o efeito dessa farinha na redução do colesterol os pesquisadores desenvolveram, um estudo clínico piloto com dezenove mulheres, com idade entre 30 e 60 anos e apresentando hipercolesterolemia  (colesterol   200 mg/dL). Elas foram tratadas diariamente com 30 g da farinha da casca de maracujá por 60 dias. Após esse tempo foi observada uma redução estatisticamente significante (p < 0,05) nos níveis colesterol total (p = 0,00000) e colesterol LDL (p = 0,01193). Os resultados sugerem que a farinha da casca de maracujá seja utilizada na alimentação humana, juntamente com os alimentos, ou como matéria prima na produção de outros produtos, com o objetivo de reduzir o colesterol.

Pesquisas indicam que a casca do maracujá é extremamente rica em pectina, um tipo de fibra solúvel que ajuda a reduzir as taxas de glicose no sangue. A farinha de miracujá contém também outras fibras insolúveis. A fibra de maracujá, tendo como maior agente a pectina, que ao ser ingerida pelo organismo forma um gel, dificultando a absorção de carboidratos e da glicose produzida no processo digestivo e também nas gorduras, auxilia ainda a redução de glicemia e na taxa de colesterol.

A alta concentração de pectina contida na farinha maracujá diminui a concentração de glicose, contendo ainda fósforo, que é fonte de renovação celular, cálcio que ajuda no desenvolvimento dos ossos e dentes, ferro que dá mais energia e disposição, vitamina B3 que ajuda a transformar alimentos em energia. Todas estas propriedades estão presentes na farinha de maracujá, um produto totalmente natural, saudável e excelente auxiliar na perda de peso.

 

Contra-Indicações

            Não há contra indicação, ou não foi encontrado nas pesquisas

Referências Bibliográficas

1.       MATOS, L.L.; MARTINS, I.S. Consumo de fibras alimentares em população adulta. Rev Saúde Pública 34: 50-55, 2000.

2.      PETRY, R.D.; REGIATO, F; DE PARIS, F.; GOSAN, G.; SALGUEIRO, J.B.; QUEVEDO, J.; KAPCZINSKI, F.; OSTEGA, G.G.; SCHENKEL, E.P. Comparative pharmacological study of hidroethanol extracts of Passifl ora alata and Passiflora edulis leaves. Phytother Res 15: 162-167, 2001.

3.      RAMOS, A.T.; CUNHA; M.A.L.; SABAA-SRUR, A.U.O; PIRES, V.C.F.; CARDOSO, M.A.A; DINIZ, M.F.M.; MEDEIROS, C.C.M. Uso de Passiflora edulis f. flavicarpa na redução do colesterol. Rev. bras. farmacogn. vol.17 no.4, 2007.

4.      SABAA-SRUR, A.U.O. Casca de maracujá controla diabetes. Sem Sensura, Rio de Janeiro, 2004.

5.      SABAA-SRUR, A.U.O.; GUERTZENSTEIN, S.M. J. Maracujá para diabético. Ciência Hoje, vol.33, nº198, p. 54 - 55, 2003.